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Nesta madrugada houve chuva de estrelas, uma das maiores chuvas de estrelas do ano, este fenómeno decorre anualmente em Dezembro.
O presidente do Observatório Astronómico de Lisboa (OAL), Rui Agostinho, explicou que em Dezembro a Terra cruza a órbita do asteróide Faetonte e são os «detritos» largados por este os responsáveis pela «chuva de estrelas» que decorre anualmente entre 7 e 17 de Dezembro.
De acordo com Rui Agostinho, o nome deste «enxame de meteoros» resulta de os traços das suas estrelas cadentes parecerem sair dum ponto da constelação de Gémeos (o radiante) e, em média, «poderão ser vistos 120 meteoros por hora».
«Este ano, na altura de maior actividade das Gemínidas, temos a Lua a nosso favor, pois vai encontrar-se a caminho do quarto crescente, favorável para observação. Só nos resta esperar boas condições meteorológicas», refere o site do Observatório.
Os técnicos do OAL aconselham os interessados a observarem o fenómeno num local escuro, fora das luzes dos centros populacionais, com um horizonte desimpedido.
Se o céu se apresentar límpido, os técnicos prometem uma visão de Marte (mesmo na constelação dos Gémeos) e das estrelas e constelações de Inverno «em todo o seu esplendor»: Aldebarã, Pleiades do Touro, Capela, Sirius, Procyon, os Gémeos Castor e Polux e Arcturus.
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